Icarus, Contemplation & Dream (english subtitles) - Ícaro, Contemplação & Sonho.

Icarus, Contemplation & Dream is a documentary film where Michelangelo explains how he discovered himself trapped inside Eurico Poggi's mind. The remembering of Vittoria Colonna's death reveals the link between the two minds. The developments search for a way out of the emotional turmoil.

Icaro, Contemplação e Sonho é um documentário onde Michelangelo explica como ele se descobriu preso na mente de Eurico Poggi. A lembrança da morte de Vittoria Colonna revela a ligação que existe entre as duas mentes. A saída da tormenta emocional aconteceu através de uma pesquisa na arte.

sábado, 23 de abril de 2011

1983/2 (Footage 6 from Icarus, Contemplation & Dream)

1983/2 (Footage 6 from Icarus, Contemplation & Dream) from MichelAngelo BuonaRoti on Vimeo.
 
Link para compra do livro "Ícaro, Contemplação & Sonho":
http://www.publit.com.br/store/product_info.php?products_id=1215
Post de lançamento do livro (ASCENSIO MARIAE):
http://icarocontemplacaoesonho.blogspot.com/2011/01/o-livro-esta-venda-ascensio-mariae.html

Trecho do livro: Em meio a esse contexto pessoal caótico, ainda tinha que solucionar a minha situação acadêmica. Meu pai jamais apoiaria o abandono da faculdade. Cheguei para a primeira aula de projeto de pré-tese pensando em como me livrar o mais rápido possível do curso. A professora me perguntou que tipo de trabalho eu pretendia fazer. Respondi que era monitor de audiovisual e que gostava muito de fotografia. Ela insistiu em uma resposta que definisse a área que eu gostaria de seguir na vida. E fui sincero:
— Cinema.
Imediatamente, ela me conduziu na direção da outra pessoa que também havia dado a mesma resposta: um cara chamado Henrique. Eu me lembrava do sujeito justamente por causa da aula de audiovisual. Um detalhe no audiovisual dele havia me chamado a atenção: uma música muito bizarra, dos Beatles, chamada Revolution 9.
Numa reapresentação do meu Ícaro, Contemplação & Sonho, junto com o trabalho dele, escutei o refrão psicodélico dessa música. Uma voz lunática repetia sem parar: “Number nine”, “Number nine”, “Number nine”, “Number nine”. A minha atenção aos números 6 e 9 ainda era forte e isso me soou, na ocasião, como uma mensagem. Lembro-me de que foi assim que passei a associar a transformação do meu desenho às “vozes” do dia do roubo da prancha no 6, em fevereiro de 1979. Mas eu era indiferente a esse Henrique.